é uma continuação do primeiro post o anticristo é muçulmano. Se você não leu o primeiro post o anticristo é muçulmano clique no link abaixo. O ANTICRISTO É MUÇULMANO  (primeiro post) 

O anticristo vem da Itália OU DA EUROPA? Tem certeza? 

Talvez essa interpretação esteja equivocada.

Um dos textos usados para comprovar que o anticristo vem da Itália é o texto abaixo:

Daniel 9:26 E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.

Se quisermos achar de qual povo virá o anticristo, é necessário desvendar a profecia de Daniel 9:26.

Qual povo destruiu a cidade de Jerusalém? Se nós descobrirmos qual povo destruiu a cidade de Jerusalém conseqüentemente poderemos apontar de onde virá o anticristo.

QUAL POVO DESTRUIU A CIDADE?

Durante muitos anos, todos apontavam que o anticristo vinha da Itália, por ter sido o império romano que destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70.

Pois a profecia de Daniel afirma “o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade.”

Assim se apontava para uma possível coalizão europeia e o anticristo vindo das regiões da Itália. Porque foi criada a união européia em 1950 e porque essa era uma coalizão de nações, com fins comerciais e políticos.

UNIÃO EUROPEIA

Em 1950 começa uma coalizão entre países europeus, para por fim aos conflitos e facilitar as relações comerciais. É criada a união europeia com seis países. Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos.

A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem à União Europeia em 1 de Janeiro de 1973, elevando assim o número dos Estados-Membros para nove.

Aí quem estava ligado nas profecias bíblicas pensou. Olha aí só falta 1 membro para que a profecia se cumpra, pois o anticristo fará uma aliança com dez reis. São os dez dedos da estátua em Daniel 2 ou os dez chifres de Daniel 7 e Apocalipse 13.

Apocalipse 13:1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.

Em 1981 a Grécia torna-se o décimo membro e todos diziam pronto a profecia já se cumpriu! Só falta agora o anticristo se manifestar.

UM FALSO CUMPRIMENTO DA PROFECIA

Cinco anos mais tarde Portugal e Espanha aderem à união europeia. E agora a estátua de Daniel que tinha dez dedos passa a ter doze e a besta  que tinha dez chifres passa a ter 12 chifres.

E hoje já são 28 membros na união europeia e ainda continua-se apontando equivocadamente que o anticristo vem da Itália.

Analisando melhor a história da destruição da cidade de Jerusalém no ano 70 DC.

Mas a palavra “povo” também pode ser traduzida por etnia ou raça.

E cidadania pode ser adquirida mas etnia só por nascimento, como foi o caso de Paulo que tinha dupla cidadania judia e romana. Mas etnicamente ele era um judeu da tribo de benjamim com cidadania romana.

E analisando a história mais profundamente, acabamos descobrindo que não foram os romanos que destruíram a cidade de Jerusalém. Mas sim a etnia árabe.

ANALISANDO PROFUNDAMENTE A HISTÓRIA

A história da destruição de Jerusalém é narrada pelo historiador judeu Flávio Josepho, que foi testemunha ocular no dia em que a cidade foi destruída.

Flávio Josepho nasceu no ano 37 e morreu no ano 100.

Estava ao lado do general Tito Quando Jerusalém foi destruída.

Ele é um dos maiores historiadores que o mundo já conheceu. É autor dos livros a História dos hebreus, Antiguidades dos judeus e também a Guerra dos judeus.

Ele narra o acontecimento da destruição da cidade no livro a guerra dos judeus.

No livro 6 parágrafo 256, 257,258,260, 266,263, 265, 268 ele narra:

E na sua narrativa percebemos que não foi dada uma ordem por Roma para destruir a cidade. Inclusive Cezar tentou impedir.

Nota-se que o contingente na sua maioria composta por árabes tinha um ódio mortal contra os judeus.

Por que essas legiões eram compostas por soldados árabes e não italianos?

UM EXÉRCITO MISTO

Do ano 15 DC em diante o império romano cresceu muito e como havia uma vasta região para controlar e defender não havia contingente o suficiente em Roma para compor as legiões. Por isso o império romano começou a recrutar soldados das províncias conquistadas, e as legiões que destruíram as cidades eram em sua maioria composta por descendentes dos ismaelitas. Ou seja da etnia árabe.

Veja a relação das legiões e confira.

A quinta Macedônia que veio da Judeia, que hoje é chamada de Jordânia. A décima legião fretenses da Assiria, a decima quinta chamada de Apolinaris da Assiria. A décima oitava que vinha do Egito, a terceira gálica da Assiria, a décima segunda chamada Fuminata que vinha da Ásia menor, atual Turquia. Todas essas legiões eram composta por contingente árabe, na sua grande maioria.

Veja a narrativa de Flávio Josepho extraída do livro a guerra dos judeus.

NARRATIVA

“CÉSAR INDICAVA com sua voz e com sua mão direita aos combatentes QUE APAGASSEM O FOGO, mas eles, com seus ouvidos aturdidos pelo ruído ainda maior, não ouviram suas palavras nem prestaram atenção aos sinais da sua mão, pois uns estavam distraídos pela luta, e outros, pela sua própria cólera”.

Parágrafo 257:

“Nem os conselhos NEM AS AMEAÇAS FREARAM o ímpeto DAS LEGIÕES que se dirigiam até ali, sendo que o furor capitaneava a todos…”

Parágrafo 258:

“Quando os soldados estavam próximos do Templo, agiam como SE NEM SEQUER OUVISSEM AS ORDENS DE CÉSAR e animavam os que iam adiante a jogar o fogo no interior”.

CONTINUAÇÃO DA NARRATIVA

Parágrafo 260:

“CÉSAR, COMO FOI INCAPAZ DE CONTER O ÍMPETO DE SEUS SOLDADOS, que estavam cheios de entusiasmo, e o fogo que ia se estendendo, se dirigiu com seus oficiais ao interior…”

Parágrafo 261:

“Como as chamas não tivessem ainda alcançado o interior, mas assolavam as acomodações que rodeavam O SANTUÁRIO, TITO pensou, o que realmente era verdade, que ainda podia SALVAR-SE ESTA OBRA, e saiu fora.

Parágrafo 262:

“ELE MESMO TENTOU CONVENCER OS SOLDADOS PARA QUE APAGASSEM O FOGO e ORDENOU a Liberálio, centurião de seus lanceiros, OBRIGAR A GOLPES OS QUE DESOBEDECIAM”.

Parágrafo 263:

“NO ENTANTO, SEU FUROR, SEU ÓDIO CONTRA OS JUDEUS e um feroz ímpeto guerreiro ESTIVERAM ACIMA DO RESPEITO A CÉSAR e do medo à pessoa que os castigava”.

Parágrafo 265:

“Um dos que tinha entrado no interior, quando CÉSAR SAIU PARA CONTER AOS SOLDADOS, se apressou a deixar na escuridão a tocha ardendo nos umbrais da porta”.

Parágrafo 266:

“Então a chama brilhou imediatamente no interior. Os generais se retiraram junto com Tito, e NADA IMPEDIU OS SOLDADOS de fora continuarem com o fogo. Desta forma, CONTRA A VONTADE DE CÉSAR, O TEMPLO FOI INCENDIADO”.

A NARRATIVA DE OUTRO IMPORTANTE HISTORIADOR

Um outro historiador muito conhecido no mundo acadêmico também nos mostra os mesmos fatos. Seu nome é Publio Cornélio Tácito

Tácito como é conhecido, confirma as mesmas legiões e também mostra um ódio mortal que dominava os soldados, confira a narrativa.

“Tito César… encontrou na Judéia três legiões: a 5ª, a 10ª, e a 15ª… a estas ele acrescentou a 12ª da Síria, e alguns homens que pertenciam às legiões 18ª e 3ª, que ele havia retirado da Alexandria. Esta força estava acompanhada por um poderoso contingente de árabes, que odiavam os judeus com o ódio comum de vizinhos”.

Todas as legiões que atacaram e destruíram Jerusalém e o Templo eram do Oriente Médio. Todas elas consistiam majoritariamente de soldados orientais: árabes, sírios, egípcios, etc. Por volta do ano 70 D.C. Não apenas as legiões das províncias orientais, mas literalmente o exército inteiro chegou a ser dominado pelos “soldados provincianos”.

REPETIÇÃO DAS LEGIÕES

Estas são as legiões mencionadas nos parágrafos anteriores e repetidas aqui mais uma vez.

V Macedônia (Judéia);

X legião fretenses – décima legião do estreito marítimo (Síria);

XV Apollinaris (Síria);

XVIII (Egito);

III Gálica (Síria);

XII Fulminata (Ásia Menor, Síria).

UMA RIVALIDADE ANTIGA

Por que tanto ódio, contra os judeus a ponto de desobedecerem a Cézar?

Para sabermos a resposta a esta pergunta, é preciso analisar a história de como surgiram as duas etnias, árabes e judias.

Um inimigo antigo desde o Gênesis

Gênesis 16:10 Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, de modo que não será contada, por numerosa que será.

Gênesis 16:11 Disse-lhe ainda o anjo do Senhor: Eis que concebeste, e terás um filho, a quem chamarás Ismael; porquanto o Senhor ouviu a tua aflição.

Gênesis 16:12 Ele será como um jumento selvagem entre os homens; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.

Sabemos que Abraão teve dois filhos, mas o filho da promessa foi Isaque e Ismael foi rejeitado. E essa rejeição trouxe uma certa mágoa nos seus descendentes, que perdurou até os dias de hoje e criou uma certa rivalidade, que foi ainda mais fomentada quando, Esaú também foi rejeitado e se casou com uma das filhas de Ismael.

Gênesis 28:9 foi-se Esaú a Ismael e, além das mulheres que já tinha, tomou por mulher a Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote.

Duas histórias de rejeição feitas pela mesma família, agora os dois rejeitados Ismael e Esaú se encontram e misturam as raças aumentando ainda mais o ódio e a rivalidade.

Árabes e judeus se tornaram água e óleo que não se misturam.

A RIVALIDADE ATRAVESSA GERAÇÕES

Paulo em Gálatas também nos mostra essa rivalidade veja:

Gálatas 4:28 Ora vós, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque.

29 Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora.

30 Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre.

31 Pelo que, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da livre.

Esse ódio racial que atravessou gerações culminou na destruição da cidade pelos árabes contra a vontade de Cézar. Então na profecia de Daniel 9:26

O povo que destruiu a cidade não foi o povo (etnia) romana mas o povo (etnia) árabe.

CONCLUSÃO

Conseqüentemente, analisando os dois conteúdos que produzimos. O anticristo é muçulmano, e o anticristo é muçulmano 2.

Assim concluímos que, o anticristo vem do povo árabe que são os descendentes de Ismael e que ele tem uma religião chamada islamismo.

Para melhor aproveitamento do aprendizado assista a série mostrando que o anticristo é muçulmano. 

E também o primeiro post o anticristo é muçulmano.

Confira também o primeiro artigo. O ANTICRISTO É MUÇULMANO  (primeiro post